quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Para que serve o Fluxo de Caixa? (Por Ailton Santos)



- Para avaliar se as vendas presentes serão suficientes para cobrir os desembolsos futuros já identificados.

- Para calcular os momentos ideais para reposição de estoque ou materiais de consumo, considerando os prazos de pagamento e as disponibilidades.
- Para verificar a necessidade de realizar promoções e liquidações, reduzir ou aumentar preços.
- Para saber se é ou não possível conceder prazos de pagamentos aos clientes.
- Para saber se é ou não possível comprar à vista dos fornecedores, para aproveitar alguma promoção.
- Para ter certeza da necessidade ou não de obter um empréstimo de capital de giro.
- Para antecipar as decisões sobre como lidar com sobras ou faltas de caixa.
Fonte: http://www.phxweb.com.br/blog/financas/o-que-e-fluxo-de-caixa/

O que é Fluxo de Caixa - "Cash Flow"? (Por Ailton Santos)




O fluxo de caixa é um controle financeiro que não diz respeito ao lucro e sim à quantidade de dinheiro que entra e sai do seu negócio em um determinado período, para que assim seja possível saldar os compromissos assumidos nos prazos estipulados. Ou seja, é nele onde se vê o quanto pode investir no momento e fazer previsões de quanto poderá investir no futuro.

É normal o empresário vender bastante e no fim do mês ter pouco dinheiro para pagar as dívidas. Isso gera um ponto de interrogação em sua cabeça. Como pode ficar com pouco dinheiro em caixa se obteve muitas vendas? A resposta pode ser vista no fluxo de caixa. Neste exemplo é porque as vendas foram feitas em muitas parcelas e o empresário não se preocupou com os seus prazos de recebimento. Com isso, ele ficou com pouco dinheiro para pagar as despesas do momento.
Fonte: http://www.phxweb.com.br/blog/financas/o-que-e-fluxo-de-caixa/

sábado, 24 de setembro de 2011

Alavancagem Operacional



Alavancagem operacional ocorre quando um crescimento de x% nas vendas provoca um crescimento de n vezes x% no lucro bruto. O efeito de alavancagem ocorre pelo fato de que os custos fixos são distribuídos por um volume maior de produção, fazendo com que o custo unitário da mercadoria seja reduzido. O fator n é denominado grau de alavancagem operacional.

O efeito da alavancagem operacional está relacionado com os gastos fixos da empresa, gastos estes que poderão constituir risco para as actividades operacionais. A alavancagem operacional vem medir qual será a proporção deste risco.

O impacto da alavancagem operacional diminuirá na proporção do crescimento das vendas acima do ponto de equilíbrio, resultando assim num lucro maior.

No que concerne a análise da alavancagem operacional, num contexto de mercado de procura elástica, ou seja, o consumidor tem a opção de escolher um outro produto de outro fabricante, com um menor preço, ocasionando assim uma possível elevação do ponto de equilíbrio pela redução do preço de venda para manter-se competitivo neste mercado de procura elástica.

Se o ponto de equilíbrio for elevado, a empresa estará vulnerável a possíveis declínios provocados pela economia. Consequentemente A estrutura de gastos fixos provocará impactos nos lucros em conformidade das alterações do volume de vendas.

Caso a empresa possua uma elevada alavancagem operacional, existirá um risco maior devido aos gastos fixos que não serão reduzidos pela queda dos volume das vendas
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alavancagem_operacional

sábado, 10 de setembro de 2011

Alavancagem Financeira



Em finanças, alavancagem é um termo genérico para qualquer técnica aplicada para multiplicar a rentabilidade através de endividamento. O incremento proporcionado através da alavancagem também aumenta os riscos da operação e a exposição à insolvência.

Formas comuns de conseguir alavancagem são: tomar dinheiro emprestado, comprar ativos fixos e usar derivativos. Exemplos importantes são:

Uma sociedade anônima pode alavancar seu patrimônio líquido tomando dinheiro emprestado. Quanto mais ela toma empréstimos, menos capital próprio ela precisa. Assim, a empresa apresentará uma relação lucros (ou perdas) / capital proporcionalmente maior (porque a base será menor).


Uma empresa pode alavancar suas receitas comprando ativos fixos. Isso vai alavancar a proporção de custos fixos, em relação aos custos variáveis, da empresa, e a variação da receita resultará de maior variação nas receitas operacionais, isto é, nas receitas decorrentes da atividade principal da empresa.


Hedge funds frequenemente alavancam seus ativos usando derivativos. Um fundo pode obter ganhos ou perdas sobre o valor de $20 milhões de óleo cru, depositando apenas $1 milhão como garantia. Portanto, só existe alavancagem financeira se a empresa possuir capital de terceiros em sua estrutura de capital.

Alavancagem financeira corresponde à relação entre capital próprio e créditos aplicados em uma operação financeira. Segundo Gitman, é o uso de ativos ou recursos com encargos financeiros fixos, para aumentar os efeitos de variações do lucro antes de juros e imposto de renda sobre o lucro por ação - ou seja, para aumentar o retorno dos acionistas da empresa. Assim, a empresa usa recursos de terceiros (basicamente, empréstimos, debêntures, ações preferenciais, etc.) para maximizar os efeitos da variação do lucro operacional (LAJIR) sobre os lucros por ação. Geralmente, elevações na alavancagem resultam em aumentos de risco e de retorno; reduções na alavancagem resultam em menor risco e menor retorno.

A alavancagem financeira é positiva quando capitais de longo prazo de terceiros produzem efeitos positivos sobre o patrimônio líquido. Os capitais de terceiros de longo prazo só são vantajosos para uma empresa quando o retorno sobre o patrimônio líquido for superior ao retorno sobre o ativo. De nada adiantaria a uma empresa captar recursos a longo prazo, se estes fizessem com que o retorno sobre o patrimônio líquido recuasse à sua posição anterior à da captação. Alavancagem financeira é isso: a "alavanca" que esta captação produz (ou não) no retorno aos acionistas.

Alavancagem Financeira e Risco

A medida do grau de alavancagem financeira (GAF) de uma empresa é um importante indicador do grau de risco a que empresa está submetida. Se existe a presença de capital de terceiros de longo prazo na estrutura de capital, a empresa estará "alavancada", ou seja, corre risco financeiro.

Uma das fórmulas para calcular o GAF é :

GAF = RPL/RAT

sendo

RPL= Retorno sobre o Patrimônio Líquido = Lucro líquido/Patrimônio Líquido

RAT= Retorno sobre o Ativo Total= Lucro depois do Imposto de Renda e antes dos juros/Ativo Total

Se o GAF = 1,0 a alavancagem financeira será considerada nula. Nesse caso, não há despesas financeiras, ou seja, não há capital de terceiros (geralmente instituições financeiras) na estrutura de capital. Se o grau de alavancagem financeira é igual a 1, o risco financeiro é baixo .

Se o GAF > 1,0 a alavancagem financeira será considerada favorável: o retorno do Ativo Total (conjunto de bens e direitos da empresa, expressos em moeda) será razoavelmente maior que a remuneração paga ao capital de terceiros.

Se o GAF < 1,0 a alavancagem financeira será considerada desfavorável. Neste caso, há risco financeiro. Se o RPL é menor do que o RAT, o capital de terceiros está consumindo parte do patrimônio líquido. Mesmo se o Ativo Total gerar um retorno, parte desse retorno está sendo financiada por capital de terceiros - o qual é, neste caso, remunerado a uma taxa superior à taxa de retorno sobre o Ativo Total. Diz-se então que o capital de terceiros está exercendo alavancagem negativa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alavancagem_financeira

domingo, 4 de setembro de 2011

Capital de Giro - Conceito




Capital de Giro



O Capital de Giro (CDG) é o recurso utilizado para sustentar as operações do dia-a-dia da empresa, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos negócios da empresa.

Alguns pontos importantes da administração eficiente do capital de giro é seu impacto no fluxo de caixa da empresa. O volume de capital de giro utilizado por uma empresa depende de seu volume de venda, política de crédito e do nível de estoque mantido.

O CDG necessita de recursos para seu financiamento, ou seja, quanto maior for seu valor, maior a necessidade de financiamento, seja com recursos próprios, seja com recursos de terceiros.

As dificuldades relativas ao CDG numa empresa são devidas, principalmente, à ocorrência dos seguintes fatores:

Redução de vendas
Crescimento da inadimplência
Aumento das despesas financeiras
Aumento de custos
Disperdícios de natureza operacional


O CDG também é um conceito econômico-financeiro e não uma definição legal, constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para financiar a ‘Necessidade de Capital de Giro’.

Capital de Giro Líquido



O Capital de Giro Líquido (CGL) é um indicador de liquidez utilizado pelas empresas para refletir a capacidade de gerenciar as relações com fornecedores e clientes.

O Capital de Giro Líquido (CGL) é calculado com a subtração do Ativo Circulante (AC) e do Passivo Circulante (PC)

CGL = AC − PC

Ativo Circulante: representa os recursos disponíveis a curto prazo (caixa, bancos, aplicações financeiras, contas a receber, estoques etc)

Passivo Circulante: representa os financiamentos a curto prazo da empresa (fornecedores, contas a pagar, empréstimos etc.)

O objetivo da administração financeira é gerenciar os bens da empresa de forma a se encontrar o equilíbrio entre lucratividade e risco de forma a aumentar o valor da empresa.

CGL positivo: Neste caso, identificamos que a empresa esta com Superávit de capital de giro.
CGL negativo: Neste caso, identificamos que a empresa esta com deficiência em seu capital de giro, significando que parte de seu ativo circulante não esta sendo financiada com seus passivos a curto prazo, denotando um quadro de risco.
Quanto maior for o CGL da empresa, menor será seu risco de insolvência, porém, um CGL muito alto significa que expressivos fundos de longo prazo estão financiando parte dos ativos circulantes, como os custos destes recursos são sempre mais elevados, isto pode se tornar um problema financeiro para a instituição.

Necessidade de Capital de Giro



A Necessidade de Capital de Giro (NCG) tem uma grande importância pelo fato de fornecer informações das atividades operacionais, decisões tomadas pela alta gerencia e a forma de financiamento das aplicações de recursos.

O NCG esta diretamente ligado ao ciclo de caixa da empresa. Quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. Assim, a redução do ciclo de caixa - em resumo, significa receber mais cedo e pagar mais tarde - deve ser uma meta da administração financeira. Entretanto, a redução do ciclo de caixa requer a adoção de medidas de natureza operacional, envolvendo o encurtamento dos prazos de estocagem, produção, operação e vendas.

O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do administrador financeiro. Elevado volume de capital de giro irá desviar recursos financeiros que poderiam ser aplicados nos ativos permanentes da empresa. Todavia, capital de giro muito reduzido restringirá a capacidade de operação e de vendas da empresa. A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos:

com base no ciclo financeiro ou
com utilização dos demonstrativos contábeis (balanço patrimonial)


Exemplo: Um mercado consumidor absorve, mensalmente, o valor de $ 100mil em um determinado produto. Uma empresa “XYZ Ltda” compra este produto mensalmente ao preço de custo de $ 50mil e as revende por $ 100mil. Com o lucro de $ 50mil a empresa readquire novas peças pelo mesmo preço de custo e as revende pelo mesmo preço de revenda. Caso este seja um mundo ideal sem variações, o capital de giro desta empresa será de $50mil.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_de_giro

sábado, 6 de agosto de 2011

Turnover (Rotatividade de Pessoal)



Turnover (rotatividade de pessoal, no contexto de Recursos Humanos, refere-se à relação entre admissões e demissões ou à taxa de substituição de trabalhadores antigos por novos - de uma organização. Normalmente é expressa em termos percentuais. Pode ser também um indicador de saúde organizacional.

Tecnicamente o turnover pode ser ocasionado por vários fatores, dentre eles:

- Recrutamento e seleção com problemas
- Baixo comprometimento organizacional
- Problemas com clima organizacional
- Suporte organizacional com problemas
- Remuneração inadequada
- Mercado de trabalho aquecido

Forma clássica de cálculo do turnover:

(( No de Demissões + No de Admissões) / 2 / No de Funcionários ativos) "Considerado o último dia do mês anterior)

Exemplo: No de Demissões = 10 No de Admissões = 5 No de Funcionários Ativos = 200

Taxa de Turnover = ((10+5)/2/200) = 0,0375 = 3,75%

Há controvérsias quanto à adequação desta fórmula a organizações cuja taxa de turnover apresenta grande variação. Os call centers (terceirizados), por exemplo, passam por grandes oscilações em razão da sazonalidade da demanda por determinados produtos ou serviços. Muitas empresas comerciais tendem a aumentar o ritmo de atividade na época do Natal, por exemplo.

Nos call centers, a orientação geral é de que cada operação tenha o seu turnover calculado separadamente, para que seja mais preciso. O número final da empresa é obtido pela média ponderada de cada operação, sendo que o staff deve ser também considerado como uma operação.

O turnover é geralmente considerado como um indicador importante de saúde organizacional. Considera-se que o turnover deve ser controlado de modo a manter o capital intelectual da empresa e evitar grandes impactos sobre os custos da organização (custo de recrutamento, seleção e treinamento). Esse indicador se torna ainda mais relevante, quando é utilizado para realizar a gestão da empresa. Neste sentido, deve-se incluir ainda mais uma variável no cálculo: a migração das pessoas para outras áreas. Seguindo o exemplo dos call-centers, o que acontece com o turn-over se a empresa não tiver nenhuma demissão em determinado mês? O indicador reflete um bom resultado operacional. Porém, se um número "x" de pessoas saem da operação do call-center para trabalhar em outras áreas da empresa (suporte, finanças, administrativo, etc), o indicador do turn-over não identifica essa movimentação. Devemos sempre prestar atenção nos indicadores de negócio para realizar a gestão da empresa, porém sem esquecer que a análise individual destes pode não refletir a realidade organizacional.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Processo Seletivo - Aspectos Positivos Que Pesam Nas Contratações


Faculdade Conceituda - Não afirmam diretamente, mas formação acadêmica sólida faz muita diferença. Faculdades de primeira linha, estaduais ou federais somam pontos positivos.

Inglês Fluente - A maioria das organizações exige fluência neste idioma.

Vivência Internacional - Intercâmbio no exterior conta pontos e demonstra flexibilidade e interesses diversos.

Autoconhecimento - Conheça exatamente o seu potencial e nível de conhecimento, nem todo aluno brilhante tem o perfil adequado para trabalhar em uma empresa altamente competitiva.

Compromentimento - Trabalho voluntário em ONG´s é bem visto pelos selecionadores, pois expressa comprometimento com a sociedade.

Domínio Tecnológico - Elaborar blogs, gravar vídeos e jogos profissionais virtuais são ferramentas que fazem parte de muitos processos seletivos, esteja preparado.

Sim, Os Valores - Identificando-se com uma companhia, invista nela. Fica tudo mais fácil quando os valores são os mesmos.

Brilho no Olhar - As empresas buscam para suas contratações, jovens que tenham em sua história de vida, realizações importantes como cidadãos.

Humildade - Não se sinta a "cereja do bolo", é uma grande armadilha. Relacionamento interpessoal tem muita importância.
Fonte: Revista Você S/A - Edição de 12° Aniversário - 146 - Agosto 2010

sábado, 29 de janeiro de 2011

Gestor Eficaz - Praticas Para se Destacar em Um Ambiente Empresarial Competitivo - Luiz Otávio da Silva Nascimento


Sinopse: A competitividade, considerada cada vez mais acirrada, leva os empresários a questionarem-se que tipo de profissionais podem ser considerados competentes. Eles se perguntam de que forma um gestor pode alcançar o êxito de uma carreira bem-sucedida, e que caminhos levam empresários a alcançar a liderança. Essas perguntas pretendem ser respondidas em 'Gestor Eficaz'. Para ajudar os leitores a driblar os desafios impostos pelo mercado de trabalho, o autor dá dicas e exemplos sobre práticas necessárias nas carreiras que geralmente não são ensinadas em faculdades tradicionais, como elaborar um currículo, procurar um emprego ou comportar-se em uma entrevista. Ao longo do livro, o autor desvenda mistérios de um gestor eficaz e lembra que as principais características de um bom profissional são mais simples do que se possa imaginar. Para ele, a paixão na hora de escolher a carreira, bom humor e humildade são três características necessárias nessa jornada.
Fonte: http://www.leitura.com/

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O que é estoque?


Stock (europeu) ou estoque (portugues), ou existências (em logística) são designações usadas para definir quantidades armazenadas ou em processo de produção de quaisquer recursos necessários para dar origem a um bem (Filho, 2006, p. 62) com a função principal de criar uma independência entre os vários estágios da cadeia produtiva.

A gestão de estoques é um conceito que está presente em praticamente todo o tipo de empresas, assim como na vida cotidiana das pessoas. Desde o início da sua história que a humanidade tem usado estoques de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivência, tais como ferramentas e alimentos (Garcia et al., 2006, p.9).

No meio empresarial, se por um lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de oportunidade do capital empatado, por outro lado níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e custos elevados devido à falta de produtos. Regra geral, não é tarefa fácil encontrar o ponto ótimo neste Trade-off "Expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto" (Garcia et al., 2006, p.9). O alastrar do numero de SKU's (Stock Keeping Units) "logística de armazenagem designada a diferentes itens de estoque", o aumento diferenciação de produtos, assim como da competição global, têm dificultado ainda mais essa tarefa (Garcia et al., 2006, p.9).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoque